EM DEFESA DAS MULHERES
Dandaras, Terezas, Sophias, Marias, Marieles... MULHERES
A história da humanidade é marcada por uma luta diária contra o silenciamento das vozes das MULHERES que lutam incansavelmente pelo direito de existir em um corpo feminino.
Em cada canto do mundo neste momento, uma mulher sofre algum tipo de violência, física, psicológica ou sexual. Esse processo discriminatório é marcado por uma ideologia sexista machista de organização da sociedade que fere direitos civis, sociais e políticos.
A violação dos direitos das MULHERES tem sido o impulsionador da RESISTÊNCIA feminina no Brasil e no mundo. A busca por uma inclusão social que garanta igualdade de participação, tem sido a bandeira de LUTA dos movimentos feministas.
Segundo dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o Brasil ocupa o 5º lugar na posição de homicídios a mulheres numa lista de 83 países, com 4,8 homicídios por 100 mil mulheres. A grande maioria das vítimas são meninas e mulheres negras na faixa-etária de 18 a 30 anos. A situação se agravou com a Pandemia, onde 1 de cada 4 mulheres no Brasil afirmam ter sofrido algum tipo de violência nesse período conforme pesquisa do Instituto Data Folha.
Os indicadores sociais das mulheres no Brasil, apontam a permanência das desigualdades de gênero nos diferentes aspectos da vida. Em relação as estruturas econômicas, considerando os rendimentos médios do trabalho, as mulheres continuam recebendo apenas cerca de ¾ do que os homens recebem, embora apresentem os maiores índices de escolaridade.
A divisão desigual do trabalho doméstico, fruto da estrutura patriarcal revela que as mulheres dedicam cerca de 73% a mais de horas do que os homens aos cuidados de pessoas e/ou afazeres domésticos. O recorte por cor ou raça indica ainda que as mulheres pretas ou pardas são as que mais afetadas.
Nesse sentido, consideramos de extrema relevância que políticas públicas específicas sejam implementadas para garantir a igualdade de gênero historicamente negada as mulheres, assegurando a elas a igualdade de acesso aos processos de tomada de decisão.
Elencamos abaixo, pontos que consideramos fundamentais para o avanço das pautas referente às MULHERES:
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Ampliação e valorização de políticas públicas de defesa das Mulheres, tendo a igualdade de gênero com eixo estrutural.
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Implementar ações que favoreçam a participação da mulher na vida pública, ampliando a sua presença nas instâncias de poder.
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Tipificação do Feminicídio como crime hediondo, aumentando os investimentos e infraestrutura para receber as denúncias de violência contra as Mulheres.
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Inclusão da educação de igualdade de gênero em todos os níveis escolares com o intuito de favorecer o debate constante sobre o tema, na perspectiva de uma educação em direitos humanos e cidadã.
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Políticas públicas de empoderamento da Mulher empreendedora, facilitando o acesso ao crédito e a renda.
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Fomentar projetos que ampliem a oferta integrada entre a garantia de vagas para os filhos das mulheres trabalhadoras nas escolas e abertura de postos de trabalho.
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