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MEIO AMBIENTE

EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE

As constantes crises ambientais que a sociedade vem enfrentando no Brasil e no mundo, decorrente das relações de exploração dos recursos naturais, calcadas na lógica capitalista, fez da questão ambiental o tema mais discutido na geopolítica mundial.
 

A suposta narrativa de proteção dos recursos naturais expressa o antagonismo de um sistema que mantém valores urbanos de consumo unificado e massificado. No Brasil esse antagonismo, potencializa as oligarquias conservadoras e autoritárias através do agronegócio.
 

Embora o território brasileiro detenha uma das mais ricas biodiversidades do mundo, o país ocupa atualmente a posição de número 81 no ranking dos países mais poluidores do mundo, de um total de 181 países avaliados, elevando de forma catastrófica, os índices de carbono liberados na atmosfera.
 

O agravamento dos problemas ambientais no Brasil decorre das frágeis e intencionais politicas públicas de proteção ambiental implementadas nos últimos anos, que sucateiam os órgãos públicos com drástica redução nos investimentos. Estudos apontam que nos últimos anos, o desmatamento da Amazônia aumentou em 52,9% em relação a anos anteriores, causando um impacto gigantesco no clima mundial.
 

Enquanto o mundo se volta para a discussão de medidas para combater o aquecimento global e reduzir a emissão de gás carbônico na atmosfera, lidamos com o desmatamento ilegal da Amazônia, com a grilagem, com o garimpo em terras demarcadas, com o assédio aos povos originários e quilombolas, com a poluição das águas, mares e nascentes e com o massacre dos que teimam a defender os povos da floresta e tudo que ela representa para a humanidade.
 

Nesse sentido, é urgente a necessidade de políticas públicas que fortaleçam pautas ambientais tão relevantes para a manutenção da vida no planeta:

 

  • Ampliar e potencializar políticas públicas de conscientização sobre a necessidade de preservação dos recursos naturais para manutenção da vida na Terra, bem como de valorização dos direitos dos povos originários.

 

  • Dá visibilidade a luta dos povos originários (indígenas, quilombolas, ribeirinhos) através de congressos, seminários e encontros de projeção nacional.

 

  • Implementar políticas voltadas para a valorização de projetos que desenvolvam propostas de energias renováveis, promovendo a proteção ambiental.

 

  • Combater as mudanças climáticas com benefícios associados aos ecossistemas e a saúde humana, focando no combate ao racismo ambiental nas grandes periferias, tendo a inserção no mercado de trabalho como eixo estrutural.

 

  • Desenvolver políticas de incentivo a prática da sustentabilidade nos órgãos públicos e demais segmentos da sociedade, construindo uma relação de respeito com a mãe natureza.   

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